Segundo a Academia Americana de Dor Orofacial, a DTM é definida como um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas.
A alteração mais comum é a hiperatividade muscular, mas a alteração postural, sobrecarga na coluna cervical, estresse diário e ausência do sono, podem ser alguns dos fatores contribuintes ao desenvolvimento das DTMs.
As disfunções ocorrem nas articulações mandibulares e músculos faciais que controlam esse movimentos, comprometendo o regular e bom funcionamento dos movimentos mastigatórios e causando dor. Em geral, a DTM pode ocorrer com qualquer pessoa, mas em especial entre mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos.
Pacientes com queixa de dor na ATM, acabam recorrendo a diversos profissionais da área da saúde para se ver livre do problema, que pode se manifestar em torcicolos, cefaleias, estalidos articulares, zumbidos, tonturas e até limitação cervical e escapular, abertura e fechamento da boca, dentre outros.
Em muitos casos, o tratamento é não cirúrgico e é realizado pela fisioterapia em conjunto com outros profissionais, para um bom prognóstico e melhora significativa.
Com o objetivo de equilibrar a musculatura que envolve a ATM, aplicação de técnicas adequadas por um fisioterapeuta apto, tem o intuito de promover o alívio das dores, corrigir a postura, ganhar e manter a força muscular, promover a consciência funcional, o que reflete na prevenção de aparecimentos de novos sintomas e consequente ganho de qualidade de vida ao manter corpo e mente saudáveis.
Natalia Barjud
FISIOTERAPEUTA| CREFITO- 3/191445-F